Narciso,
eu te glicínio muito, sabia?
Quando vejos seus lírios e gerânios, quando abre suas ninféias... Quando você vem, com essa sua dipladênia... Quando a gente se amarilis. Eu me margarido toda! Às vezes você é tão girassol, que chega a parecer tulipa. Outras vezes você é dália, outras helicônea. E outras, ainda – ah,outras!- você é só antúrio. Deixa um jacinto na boca-de-leão.
Tentei resistir, mas quando vi, já era malva. Orquideei-me numa dama-da-noite. É, foi rosa. Mas se miosótis petúnia, rodáquea gloxícina, né? O importante é que você me violeta de prímula, mesmo quando está cravo. Eu: sempre-viva!
Mas chega dessa ipoméia e voltemos ao lótus: eu só queria dizer que te glicínio muito.
Beijo,
Maria-sem-vergonha
Moniq
ResponderExcluirFosse eu um homem de arte, poético, literário, e escreveria um coment a altura. O que fiz foi 'extasiar-me' diante de sua florida criatividade.
Temos (tínhamos), um conhecido em comum, o Bittar; e pelo que me ensinou um professor de álgebra: + com + = a + -> amiga de amigo, é minha amiga.
Vi tooodas suas fotos, lá, do perfil. Intrigantes, talvez vc tenha sido aquela menina que brincava com meninos, e eles adoravam! Não sei. Eu, adoraria!
Ficarei pela área, aqui tem sustança.
Nos vemos.
Obrigada, Sylvio! (Sim, eu brincava com meninos. rs )
ResponderExcluirQuando li seus minúsculos versos miosóticos, vi rescender aromas por aqui.
ResponderExcluirDe lírios e gardênias ...
Um abraço!
"Eu: sempre-viva!"
ResponderExcluirMuito bom!
Cumade
Uma técnica rebuscada de verbalizar flores. Incrível, um jardim de palavras em 2014.
ResponderExcluirAplaudi.
lindeza cheirosa
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